01/12/2013

VARADOURO NO VARADOURO PARTE 6


“Enquanto o público vai ocupando os espaços, os dois atores já estão em cena, sentados um diante do outro repetindo um quase-mantra, “a enchente dos rios, a enchente de gente”. O cenário é simples: bacia d’água, instrumentos de percussão, cuias. Tudo servindo de material para a trilha sonora da narrativa. A peça é uma verdadeira epopeia sobre a construção do estado de Rondônia. A pluralidade de pessoas, de diferentes línguas, que chegaram para ocupar o lugar, as diferenças sociais e culturais, a derrubada da floresta e a força da natureza se impondo contra o ser humano. A todo tempo, o texto compara o movimento dos homens com o movimento das águas dos rios. Os objetos em cena reproduzem as sonoridades do cotidiano amazônico adicionando camadas sensoriais à narrativa. “O tempo do rio é como o balançar da rede. A lenha se transforma em cinza. A cinza não se transforma em lenha”. A mensagem que fica é que a vida também segue o movimento do fluxo, não retorna ao que era antes.”



A última apresentação da Caravana Mitos e Lendas a Caminho do Sertão emocionou a todos, de um lado o público, composto de alunos do SESQUICENTENÁRIO e os nossos convidados que vieram conferir a nossa cena. O Galpão Usina de Artes que é carregado de memórias abrigou esse momento histórico e importante do teatro Amazônico e Brasileiro.

Agora estamos com o pé no mundo, circulando por esses encantos. Momentos importantes de trocas e compartilhamentos, com colegas de ofício, amigos e com o nosso novo público.




Nosso muito obrigado a toda equipe da Petrobras, ao Ministério da Cultura/Governo Federal e também toda equipe do Quem Tem Boca é Para Gritar, Mira Mundo Produções Artísticas, apoiadores e fornecedores, aos amigos da imprensa e nossa equipe de produção, redes sociais e comunicação.

Obrigado João Pessoa (Paraíba), São Luís (Maranhão), Porto Velho e ao Brasil.



Foto: Varadpuro em joao pessoa...Agora!

Foto: Varadouro em jampa ultima apresentacao... Agora!

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