Em Alcântara
visitamos também as ruínas de um palácio que nunca existiu. Elas estão ao lado de
casinhas ao estilo colonial, em ruas de pedra onde os moradores vendem doces
caseiros. O maior é o Palácio do Barão de Mearim, que começou a ser construído
no século XVII para receber Dom Pedro II, mas que nunca chegou a ser concluído.
Ficaram apenas as colunas e arcos de pedra.
Além dele, tem também as igrejas de São Matias e Nossa Senhora do Carmo, a da primeira igualmente só restam as ruínas; já a segunda, foi reformada e hoje abriga paineis de azulejo no altar. Conhecemos por ali também o Pelourinho, que é um dos mais bem conservados do Brasil.
Além dele, tem também as igrejas de São Matias e Nossa Senhora do Carmo, a da primeira igualmente só restam as ruínas; já a segunda, foi reformada e hoje abriga paineis de azulejo no altar. Conhecemos por ali também o Pelourinho, que é um dos mais bem conservados do Brasil.
Alcântara é uma
cidadezinha calma e isolada, uma viagem no tempo. Para chegar lá, da capital
São Luís pegue um barco, o trajeto dura cerca de uma hora.
História
O pelourinho de
Alcântara é um precioso elemento da história, pois é um dos mais bem conservados
no Brasil. Feito em pedra de lioz artisticamente trabalhada, teria vindo de
Portugal, pois em Alcântara não havia essa pedra.
Mais de 350 anos se
passaram desde o surgimento da aldeia indígena Tapuitapera à histórica
Alcântara. Os costumes da cidade, que se fez afamada pela promessa de visita do
Imperador Dom Pedro II, emergiram da mistura de raças. Por um lado, a
aristocracia branca instalada em imponentes casarões datados do século XVIII,
do outro os serviçais negros, cuja influência é notória na cultura do município
(há para mais de 250 comunidades quilombolas), ademais da contribuição pioneira
do índio com o surgimento da aldeia, ainda no século XVII.
O
Pelourinho - Em 1648 surgiu a
vila brasileira de Santo Antônio de Alcântara, hoje simplesmente Alcântara. Na
praça principal plantou-se o pelourinho, símbolo da autoridade do rei e das
prerrogativas do povo. O pelourinho consistia em uma coluna de pedra ou de
madeira, no mais das vezes artisticamente esculpida e ornamentada com os
símbolos reais, da colônia e/ou da vila, fincada a prumo, às vezes sobre baixo
pedestal estagiado em degraus.
Mas para além da
utilização de todos conhecida em que nele se infligia castigo aos que infringiam
as leis, o pelourinho tinha outras serventias sociais, como a fixação de éditos
reais, decisões das autoridades comunais a pleitos dos cidadãos ou informações
de interesse da comunidade, verdadeiro elemento de ligação entre o poder
constituído e o povo, por isso que se localizavam sempre em frente ao edifício
da câmara ou na praça principal.
O local onde eram
exibidos e castigados os criminosos e os escravos desobedientes é um dos mais importantes
atrativos de Alcântara. Lá está ele de novo, o pelourinho, símbolo da
continuidade histórica na histórica cidade que se recusa a morrer. (Fonte)
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