19/10/2013

Oficina em São Luís: O Ator Criador e a Cena

14 a 16 de OutubroTendo o Teatro Arthur Azevedo com teto para mais um encontro da nossa Caravana Mitos e Lendas a Caminho do Sertão, neste momento em cena nosso ofício, nossa prática de cada dia, nossa profissão. E como nossa profissão exige muito, temos que buscar na capacitação as ferramentas para o nosso desenvolvimento artístico e aprimorar nossas habilidades.


  




No início de tudo, uma conversa, uma explicação, uma estratégia e assim foi desenrolando o conteúdo e a dinâmica da oficina que abordou três focos principais: a dramaturgia, a atuação e a produção. 
Na sala de trabalho jovens atores, ávidos e preocupados com o futuro profissional e com as relações que o novo ator deve ter com o mundo cada vez mais exigente e seletivo. 
Nossa proposta além do artístico se preocupa com um ator proativo e empreendedor, capaz de gerenciar sua própria vida e carreira. 





Foram três dias de intensos momentos de trocas e compartilhamentos, falamos de nossos processos e nossa linha de trabalho, experimentamos novas técnicas e observamos novas maneiras do fazer e do criar, e que é possível desenvolver um teatro forte e insurgente, baseado em conceitos que acreditamos. Teatralmente falando quando temos um coletivo forte, com certeza teremos artistas igualmente forte.
Viajamos com Bira Lourenço, Chicão Santos e Léo Carnevale pelos universos sonoros, dramatúrgicos e do mundo da gestão, do empreendedorismo, da economia e da cidadania. Nas paisagens sonoras e cênicas, nada de esquecer o trabalho arduoso da produção.
No dia 14, uma base conceitual e profundo da linha norteadora do nosso processo de trabalho.
No dia 15, uma viagem pela produção teatral e pelas paisagens sonoras e cênicas, compreendendo a tríade: o ator, o narrador e o personagem. As memórias e as narrativas com base dramatúrgica na construção da cena.
No dia 16, o empreendedor e as matrizes do processo do trabalho empresarial, sonoridade e da cena. A construção de uma intervenção urbana. E por volta das 17 horas uma intervenção na Praça João Lisboa e rua da cidade de São Luís. Um teatro de invasão e de transgressão de espaços e da cena. Foi uma experiência interessante e que provocou uma avaliação total de todo o processo realizado durante os três dias de oficina. O teatro que dialoga com a arquitetura e que discute o teatro, o público e a cidade. Parabéns a todos os participantes da oficina. Obrigado.


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