Em Alcântara visitamos algumas igrejas, em especial a de São Benedito dos Pretos, que tem uma só torre
porque eles não tinham recurso pra construir duas. No mangue, adorei ver os 6 cachorros de uma
família acompanhando-os nadando ao redor do barco. Um deles se
chamava Sem Razão. A dona deles me disse que eles guiam pessoas até a
praia.... lindo.
No pelourinho visitamos a área onde os escravos eram
castigados em praça pública..... a igreja em ruínas, a prisão.... E provei
um doce maravilhoso da região: doce de espécie. Parece uma
queijadinha. O nosso guia, o Sr. Edivaldo, nos levou também na bica
onde provamos a água pura, foi como tudo o que diz na música do Chico Cesar, "Pedra
de responsa": quando fui na ilha maravilha, fui tratado como paxá, deram
arroz de cuxá, água gelada da bica.... arroz de cuxá é também uma delícia, o arroz fica verdinho e tem camarões.
Visitamos a igreja Nossa Senhora do Carmo, onde os ricos
eram enterrados na parede (pagavam caro por isso) e os menos ricos no chão da
igreja. Na ida fomos de barco grande, muitas pessoas a bordo, mas foi
tranquilo. Já na volta, gelei de medo, era a subida da maré, pense
no balanço! E o barco era bem pequeno.
Na
cidade tem um posto que explica tudo sobre a Base de Alcântara,
de lançamento de foguetes. Muita tecnologia num lugar simples. Enfim, foi perfeito. E à noite, jantamos mais uma vez no
restaurante Dom Francisco e descemos até a praça onde tem de tudo, tambor de
crioulo, mpb, reggae, muito reggae por todo lado.
por Zaine Diniz
Mangue
Igreja São Benedito dos Pretos
Casa de Cultura Aeroespacial
0 comentários:
Postar um comentário