05/10/2013

Dia 04.10 - Teatro x resistência, 38 anos de história


No dia 04/10, às 16 horas, nos deslocamos para o Bairro Anjo da Guarda, onde fica a sede do Grupo Grita e o teatro Itapicuraiba. Nossa condução já estava pronta e lá chegando encontramos todo o grupo ensaiando o espetáculo "O Sitio do Pica Pau Amarelo", que de imediato foi interrompido para nos receber. O Teatro é um espaço maravilhoso, circular e com uma arquitetura baseada nas malocas indígenas. Um espaço cheio de possibilidades cênicas, nosso encanto foi de imediato, pois nossa cena encaixa perfeitamente. Iniciamos uma conversa coletiva, parte sentada na arquibancada e outra no chão. Travamos uma conversa sobre os dois coletivos. Fomos desvendando nossas histórias, de um lado O Imaginário, com oito anos e de outro o Grita, com trinta e oito anos de atividades.

Começamos falando também das histórias de cada um: Chicão Santos, tendo iniciado sua carreira em 1978 e Claudio Silva, diretor fundador do Grupo Grita, em 1975. Na conversa foi falado da grande movimentação de grupos de teatro nos anos 80 e 90, com a CONFENATA – Confederação Nacional de Teatro Amador e dos grande encontros que eram realizados pelo Brasil e ainda das questões relacionadas com a Amazônia, as dificuldades de deslocamento e trocas entre os grupos e também do difícil acesso a fonte de financiamento a projetos dos grupos e artistas. 

Foi uma tarde inteira de muitas emoções e sentimentos de irmandade dos dois coletivos. Numa rápida visita pelo espaço foi detectada a dedicação do grupo pelo teatro naquela região da cidade. Acompanharam a visita: Paulo Socha, registro audiovisual, Michelle Cabral e Diana Mattos, além dos integrantes dos dois coletivos: O Imaginário e Grupo Grita.

 






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