No dia 04/10, às 16 horas, nos deslocamos para o Bairro Anjo da Guarda,
onde fica a sede do Grupo Grita e o teatro Itapicuraiba. Nossa condução já
estava pronta e lá chegando encontramos
todo o grupo ensaiando o espetáculo "O Sitio do Pica Pau Amarelo", que de imediato
foi interrompido para nos receber. O Teatro é um espaço maravilhoso, circular e
com uma arquitetura baseada nas malocas indígenas. Um espaço cheio de
possibilidades cênicas, nosso encanto foi de imediato, pois nossa cena encaixa
perfeitamente. Iniciamos uma conversa coletiva, parte sentada na arquibancada e
outra no chão. Travamos uma conversa sobre os dois coletivos. Fomos desvendando
nossas histórias, de um lado O Imaginário, com oito anos e de outro o Grita, com trinta e oito anos de atividades.
Começamos falando também das histórias de cada um: Chicão Santos, tendo
iniciado sua carreira em 1978 e Claudio Silva, diretor fundador do Grupo Grita, em 1975. Na conversa foi falado da grande movimentação de grupos de teatro nos
anos 80 e 90, com a CONFENATA – Confederação Nacional de Teatro Amador e dos
grande encontros que eram realizados pelo Brasil e ainda das questões
relacionadas com a Amazônia, as dificuldades de deslocamento e trocas entre os
grupos e também do difícil acesso a fonte de financiamento a projetos dos
grupos e artistas.
Foi uma tarde inteira de muitas emoções e sentimentos de
irmandade dos dois coletivos. Numa rápida visita pelo espaço foi detectada a
dedicação do grupo pelo teatro naquela região da cidade. Acompanharam a visita:
Paulo Socha, registro audiovisual, Michelle Cabral e Diana Mattos, além dos
integrantes dos dois coletivos: O Imaginário e Grupo Grita.
0 comentários:
Postar um comentário