12/10/2013

Dia 11.10 - Wilson, um Dom Quixote da Cidade Operária

Lá vai a Caravana para a Cidade Operária, nossa parada foi na Unidade Integrada Maria José Aragão, sede do Grupo Gamar. Essas oportunidades são ímpares, únicas, percebemos também a importância de fazer essa etapa de preparação do projeto, potencializando todas as ações e dando visibilidade o que estamos propondo e vamos realizar, talvez nossa vinda a Ilha de São Luís fosse somente uma passagem. 

Mas nada fica invisível. Nesta manhã de sexta-feira, véspera do “Dia das Crianças”, conhecemos uma ação que envaidece qualquer ser, nos situa em outra atmosfera, eleva o astral, faz crescer a fé e a crença no ser humano. 


A Unidade é envolvida pela arte e a arte envolve a unidade. Jovens com brilho no olho, acreditando na vida, restabelecendo os sonhos e com a certeza que a arte transforma as coisas, os lugares, a vida e as pessoas. 

Sobre a batuta de seu mestre Wilson dos Santos Chagas, a vida ganha uma regência de esperança, humaniza os processos e o horizonte da lente da vida ganha proximidade e clareza. É uma lente de longo alcance, de boas imagens e bons filmes. Como diz o Diretor Amir Haddad, do Tá Na Rua (RJ) “o futuro se constrói no presente”. E esse moço chamado Wilson tem tanta convicção do futuro que age no presente fazendo a gente acreditar que nossa infância e juventude tem futuro... Há se o Brasil vivesse de bons exemplos como esse.

As fotos abaixo são do livro "Palavras ao Vento" publicado com poemas feitos pelos alunos num festival de poesia (clique nas fotos para ampliar)





E assim foi nossa manhã de sorrisos abertos, sonhos esculpidos, gargalhadas desfraldadas e felicidade estampada. Um presente para todas as crianças que vivem dentro de cada um de nós. Muito agradecido ao professor Wilson dos Santos Chagas, a diretora Maria Sildene Dantas de Sá, todos os professores, servidores, colaboradores e alunos da Unidade Integrada Maria José Aragão.

“Estou num grande
Mar de dúvidas,
Mergulho nessas páginas d´água
E me perco.

Hora quero ser livre,
Hora quero ter segurança.
Hora quero alguém,
Hora não quero ninguém
Esse é o amor que espero.
Vivo e mora no solidão.
Ela?
Quem será?
Não sei...
Não a conheço.
Mas a amo com todas as minhas
FORÇAS
Busco-a nos meus sonhos
E na realidade.
Por toda parte.
Não encontro.
LIVRO
É meu guia
Mestre e instrumento.

(Rafael Ribeiro – 5ª A, extraído do livro publicado pela Unidade Integrada Maria José Aragão: palavras ao vento, uma antologia da vida).


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