Nossa Caravana faz uma rápida passagem por Alcântara para fazer uma conexão de mitos e lendas com o passado histórico dos quilombos e das edificações do século XVIII.
Alcântara
integra a Região Metropolitana de São Luís e possui uma área de
1495,6 km². A zona do atual município era habitada por índios tupinambás,
numa aldeia chamada Tapuitapera. Os franceses estabeleceram-se aqui no
início do século
XVII sendo
expulsos pelos portugueses. A povoação foi elevada a vila de Santo António
de Alcântara em 1648 e foi durante o período colonial um
importante centro agrícola e comercial. No século
XIX a
cidade entra num período de decadência. Perto de Alcântara, há o centro espacial do qual são lançados os veículos lançadores de satélites no âmbito da Missão espacial completa
brasileira. É o
CLA - Centro de Lançamento de Alcântara. Na América Latina o CLA é o único
concorrente do Centro Espacial de Kourou situada na Guiana
Francesa, mas
ao contrário deste, o centro espacial brasileiro não opera lançamentos
constantes em razão de atrasos logísticos e tecnológicos. Fica também perto
desta cidade a ilha do Cajual, um importante sítio arqueológico do
Maranhão. A presença de fósseis de espécies que também viveram na África pode comprovar que a África e a América
do Sul já
foram um só continente. A cidade também é muito conhecida pelos seus doces
de espécie. A
festa do Divino Espírito Santo ("festa do Divino") é
bastante difundida no estado, já que são aproximadamente 15 dias de festa durante
a qual são servidos de graça "licores" e doces.
Nossa
presença na cidade foi marcada por momentos de muita emoção e comoção, pois
cada um de nós do O Imaginário tem uma ligação histórica com os acontecimentos
vivenciados ali seja pela presença francesa ou pela portuguesa. Toda caminhada
pelas ruas estreitas e pelas edificações nos remeteu ao processo de colonização
e invasão de nosso país. Momentos tristes, pela exploração do homem pelo homem
(europeu x escravo) e também pela vaidade humana, construir casarão utilizando
o suor do negro (escravo).
Sem deixar de mencionar a travessia pela embarcação
saindo do canal da cidade de São Luís e chegando na entrada de Alcântara, um
vai-e-vem de ondas. Sustos e suspiros. A nossa viagem continua.
Nos próximos posts contaremos os detalhes desse dia, com mais fotos!
Nos próximos posts contaremos os detalhes desse dia, com mais fotos!
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