08/10/2013

Dia 05.10 - Alcântara, passado e presente




Nossa Caravana faz uma rápida passagem por Alcântara para fazer uma conexão de mitos e lendas com o passado histórico dos quilombos e das edificações do século XVIII.



Alcântara integra a Região Metropolitana de São  Luís e possui uma área de 1495,6 km². A zona do atual município era habitada por índios tupinambás, numa aldeia chamada Tapuitapera. Os franceses estabeleceram-se aqui no início do século XVII sendo expulsos pelos portugueses. A povoação foi elevada a vila de Santo António de Alcântara em 1648 e foi durante o período colonial um importante centro agrícola e comercial. No século XIX a cidade entra num período de decadência. Perto de Alcântara, há o centro espacial do qual são lançados os veículos lançadores de satélites no âmbito da Missão espacial completa brasileira. É o CLA - Centro de Lançamento de Alcântara. Na América Latina o CLA é o único concorrente do Centro Espacial de Kourou situada na Guiana Francesa, mas ao contrário deste, o centro espacial brasileiro não opera lançamentos constantes em razão de atrasos logísticos e tecnológicos. Fica também perto desta cidade a ilha do Cajual, um importante sítio arqueológico do Maranhão. A presença de fósseis de espécies que também viveram na África pode comprovar que a África e a América do Sul já foram um só continente. A cidade também é muito conhecida pelos seus doces de espécie. A festa do Divino Espírito Santo ("festa do Divino") é bastante difundida no estado, já que são aproximadamente 15 dias de festa durante a qual são servidos de graça "licores" e doces.



Nossa presença na cidade foi marcada por momentos de muita emoção e comoção, pois cada um de nós do O Imaginário tem uma ligação histórica com os acontecimentos vivenciados ali seja pela presença francesa ou pela portuguesa. Toda caminhada pelas ruas estreitas e pelas edificações nos remeteu ao processo de colonização e invasão de nosso país. Momentos tristes, pela exploração do homem pelo homem (europeu x escravo) e também pela vaidade humana, construir casarão utilizando o suor do negro (escravo). 

Sem deixar de mencionar a travessia pela embarcação saindo do canal da cidade de São Luís e chegando na entrada de Alcântara, um vai-e-vem de ondas. Sustos e suspiros. A nossa viagem continua.




Nos próximos posts contaremos os detalhes desse dia, com mais fotos!

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